As declarações do governante foram feitas na quarta-feira perante uma comissão parlamentar, embora tenham sido divulgadas nesta sexta-feira(7), em um momento em que as tensões entre a União Europeia (UE) e o gigante asiático se intensificam.
As leis da China, disse o ministro belga, "obrigam todas as empresas a cooperar com as agências de inteligência. Empresas como a Alibaba são obrigadas a abrir posições dentro da empresa para seus agentes".
Na opinião de Van Quickenborne, esses agentes "poderiam ter acesso a áreas confidenciais e seguras do aeroporto ou a dados comerciais e pessoais mantidos pelo Alibaba".
Após um acordo assinado em 2018 com as autoridades regionais da Valônia (sul da Bélgica), a Cainiao, subsidiária de carga do Alibaba, deve transformar suas enormes instalações próximas ao aeroporto de Liège em uma plataforma logística.
As obras estão sendo finalizadas e o centro de distribuição deverá estar operacional "até ao final de 2021", informaram a administração regional.
O grupo chinês pretende fazer deste local o seu principal hub logístico na Europa Ocidental para ligar esta região do mundo à Ásia e África.
"O objetivo final é entregar cada pacote em 72 horas internacionalmente", com um total de seis centros de distribuição em todo o mundo, anunciou o Alibaba em 2018.