A farmacêutica alemã BioNTech anunciou nesta segunda-feira (10/5) que não existe evidência de que sua vacina contra a COVID-19, desenvolvida em conjunto com a Pfizer, precise de modificações para ter eficácia contra as outras variantes do vírus.
"Até o momento não há evidência de que seja necessária uma adaptação da atual vacina anticovid da BioNTech contra as variantes identificadas", afirmou a empresa em um comunicado.
A BioNTech, no entanto, afirmou em março que iniciara os testes para uma "versão modificada, específica para as variantes", antecipando a necessidade de em algum momento fazer ajustes a sua vacina atual.
"Este estudo pretende explorar o caminho regulatório que BioNTech e Pfizer deverão seguir se o vírus SARS-CoV-2 mudar de maneira suficiente para exigir uma vacina atualizada", indicou a empresa.
Também há uma avaliação em curso a respeito do impacto de uma possível terceira dose da vacina para prorrogar a imunidade e proteger contra as variantes do vírus.
O fundador e diretor da BioNTech, Ugur Sahin, disse em abril que a vacina protege contra a variante indiana do vírus.
A vacina foi a primeira a ser autorizada em países ocidentais e foi enviada a dezenas de nações.
Atualmente é aplicada em mais de 90 países e sua produção deve alcançar três bilhões de doses até o fim deste ano.
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.
"Até o momento não há evidência de que seja necessária uma adaptação da atual vacina anticovid da BioNTech contra as variantes identificadas", afirmou a empresa em um comunicado.
A BioNTech, no entanto, afirmou em março que iniciara os testes para uma "versão modificada, específica para as variantes", antecipando a necessidade de em algum momento fazer ajustes a sua vacina atual.
"Este estudo pretende explorar o caminho regulatório que BioNTech e Pfizer deverão seguir se o vírus SARS-CoV-2 mudar de maneira suficiente para exigir uma vacina atualizada", indicou a empresa.
Também há uma avaliação em curso a respeito do impacto de uma possível terceira dose da vacina para prorrogar a imunidade e proteger contra as variantes do vírus.
O fundador e diretor da BioNTech, Ugur Sahin, disse em abril que a vacina protege contra a variante indiana do vírus.
A vacina foi a primeira a ser autorizada em países ocidentais e foi enviada a dezenas de nações.
Atualmente é aplicada em mais de 90 países e sua produção deve alcançar três bilhões de doses até o fim deste ano.
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas