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Estado de Minas CORONAVÍRUS

Com medo da COVID-19, China vai demarcar fronteira no topo do Everest

Presidente da Associação de Montanhismo do Nepal expressou dúvidas sobre a questão e funcionários tibetanos afirmaram que adotarão medidas mais estritas


10/05/2021 10:08

(foto: Felipe Gonçalves/Flickr)
(foto: Felipe Gonçalves/Flickr)
A China instalará uma "linha de demarcação" da fronteira no topo do Everest para evitar qualquer risco de contaminação por COVID-19 por parte dos alpinistas procedentes do Nepal, informou a imprensa chinesa.

Primeira nação afetada pela pandemia em dezembro de 2019, a China conseguiu conter em grande medida a doença desde a primavera (hemisfério norte, outono no Brasil) de 2020 e agora teme um retorno dos contágios a partir do exterior.

Embora as fronteiras estejam praticamente fechadas desde março de 2020, a China tem a intenção de ampliar sua vigilância ao topo do planeta, que compartilha com o Nepal, a 8.848 metros de altura.

Os guias de alta montanha estabelecerão uma linha de demarcação no topo antes de permitir a escalada no lado chinês (norte), informou a agência de notícias Xinhua.

O anúncio foi feito em uma entrevista coletiva pelo diretor da Associação Tibetana de Montanhismo.

A agência estatal não detalhou como a China marcará especificamente seu território no estreito cume da maior montanha do mundo, onde apenas alguns alpinistas podem permanecer ao mesmo tempo.

O presidente da Associação de Montanhismo do Nepal, Santa Bir Lama, expressou dúvidas sobre a questão.

"Não estou a par da decisão, mas existe apenas um cume e seria praticamente impossível criar uma separação entre alpinistas dos dois lados" disse Bir Lama.

Funcionários tibetanos citados pela agência afirmaram que adotarão "as medidas mais estritas de prevenção da epidemia" para evitar o contato com os alpinistas que fazem a escalada a partir do lado sul.

Desde o início da temporada, o Nepal já organizou mais de 30 retiradas médicas, algumas motivadas pela covid-19, no campo base localizado a 5.364 metros de altura sobre o nível do mar.

O Nepal, país vizinho da Índia, é gravemente afetado por uma segunda onda de coronavírus, no momento em que planejava retomar o turismo, que em 2020 foi reduzido a zero.

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.


Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas



 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


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