Uma jovem italiana da comuna de Massa, no norte do país, recebeu um pouco mais de quatro doses doses de vacina contra o coronavírus por engano – e não seis, como havia sido divulgado anteriormente –, razão pela qual teve de passar um dia sob observação no hospital, embora já tenha recebido alta e passe bem.
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coronavirusmundoEspecialistas da Noruega recomendam não aprovar AstraZeneca e J&JUE exige na Justiça 90 milhões de doses pendentes da vacina da AstraZenecaEx-primeiro-ministro Silvio Berlusconi volta a ser hospitalizado na ItáliaTuristas já podem se vacinar contra a COVID em Nova YorkA mulher, de 23 anos, trabalha como residente de psicologia clínica e, como profissional de saúde, foi vacinada dentro das categorias prioritárias, segundo confirmaram as autoridades de saúde locais em uma entrevista coletiva on-line na segunda-feira, 10.
"O fato de a quantidade injetada ter sido de um pouco mais de quatro doses é importante, porque o teste feito pela Pfizer para estabelecer as consequências de uma overdose parou com quatro doses do princípio ativo inoculadas simultaneamente, sem que, por isso, os pacientes tenham registrado consequências particulares", especifica o comunicado de imprensa.
Ainda segundo as autoridades de saúde, a enfermeira que vacinou a jovem se esqueceu de diluir o princípio ativo com soro fisiológico, um erro cometido devido ao "alto volume de trabalho e à pressão para que se respeitem rigorosamente os horários".
A jovem voltou para casa na segunda-feira, depois de passar 24 horas no hospital sob observação, completa o comunicado.
Ao se dar conta do erro, as enfermeiras responsáveis explicaram o que aconteceu à jovem, que seguiu então para o departamento de emergência em Massa, onde esteve sob observação durante 24 horas até ser liberada hoje.
Embora não tenham sido registrados efeitos colaterais, os médicos continuarão a monitorar seu progresso para avaliar os efeitos no seu sistema imunitário depois de receber uma dose excessiva da vacina.
Essa overdose já foi comunicada à Agência Italiana de Medicamentos (AIFA) e as autoridades sanitárias regionais abriram uma investigação para esclarecer o incidente.
(Com agências internacionais)
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Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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