"A UE apela ao fim imediato da violência atual. Tudo o que for possível deve ser feito para prevenir um conflito mais amplo, que afetará, acima de tudo, as populações civis de ambos os lados", declarou em nota oficial.
Borrell reforçou que "a grave escalada em Israel e no território palestino ocupado, incluindo o grande aumento da violência dentro e ao redor de Gaza, deve parar".
Ele acrescentou que "todos os esforços devem ser direcionados para evitar as vítimas civis e apoiar a redução da escalada" da violência.
Para o chefe da diplomacia europeia, "o lançamento indiscriminado de foguetes do Hamas e de outros grupos contra civis israelenses é inaceitável".
No entanto, "embora reconheça a necessidade legítima de Israel de proteger sua população civil, esta resposta deve ser proporcional e com a maior restrição no uso da força", disse.
Em relação a Jerusalém, Borrell acrescentou que "o status quo nos lugares sagrados deve ser respeitado" e também pediu que a "liberdade de culto" seja garantida.
"Estou em contato com as partes relevantes da região e com a comunidade internacional, inclusive por meio do Quarteto do Oriente Médio, para reduzir a situação como uma questão de prioridade", disse ele.