Jornal Estado de Minas

ROMA

Seis afrescos roubados são devolvidos ao parque arqueológico de Pompeia

Seis afrescos roubados anos atrás das ruínas de antigas vilas romanas foram devolvidas ao parque arqueológico de Pompeia, perto de Nápoles, no sul da Itália, disse a polícia nessa terça-feira (18).



Três dos afrescos, um representando um querubim, outro um dançarino e o terceiro a cabeça de uma mulher, vieram de dois antigos quartos romanos em Stabia, uma cidade a poucos quilômetros das escavações de Pompeia.

Acredita-se que eles tenham sido roubados na década de 1970, contrabandeados para fora da Itália e vendidos a colecionadores nos Estados Unidos, Suíça e Grã-Bretanha.

Agentes especializados em bens de arte os descobriram e confiscaram no ano passado como parte de "uma investigação mais ampla sobre o tráfico internacional de bens arqueológicos", explicaram em um comunicado.

Os outros três afrescos foram encontrados pela polícia em 2012 em uma escavação ilegal em Civita Giuliana, cerca de 700 metros a noroeste de Pompeia, antes que os ladrões os levassem.

Desde então, o local está sob os cuidados das autoridades, razão pela qual os arqueólogos encontraram no ano passado os restos mortais de duas vítimas da erupção do Vesúvio, o de um jovem escravo e seu mestre.

O sítio arqueológico de Pompeia, a cidade romana que foi soterrada por uma erupção vulcânica há 2.000 anos, é considerada uma das maiores maravilhas arqueológicas do mundo.

Abriga vestígios muito bem preservados da cidade destruída pela erupção do vulcão em 79 d.C, bem como as pessoas que residiam ali e que não tiveram tempo de fugir.

As ruínas estiveram durante séculos cobertas por uma camada de poeira e cinzas vulcânicas de um metro de espessura, o que garantiu seu alto grau de conservação.



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