As vacinas atualmente disponíveis e aprovadas são, até o momento, eficazes contra "todas as variantes do coronavírus" - afirmou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta quinta-feira (20/5), fazendo um apelo para a continuidade de ações prudentes frente à COVID-19.
Apesar da melhora da situação sanitária na Europa, a COVID-19 ainda não permite retomar de maneira segura as viagens internacionais por "uma ameaça persistente e por novas incertezas", advertiu o diretor da OMS para a Europa, Hans Kluge.
"É uma ameaça imprevisível", afirmou Catherine Smallwood, responsável pelas situações de urgência da OMS na Europa. "A pandemia não terminou", frisou.
Segundo dados da instituição, no conjunto da região (que alcança até uma parte da Ásia Central), o número de novos casos caiu 60% em um mês, passando de 1,7 milhão em meados de abril para 685.000 na semana passada.
"Estamos na direção certa, mas temos de nos manter vigilantes (...) O aumento da mobilidade, das interações físicas e das reuniões pode levar a um aumento da transmissão na Europa", insistiu o diretor regional, lembrando que as viagens essenciais permanecem autorizadas.
A redução das restrições sociais precisa acontecer em paralelo a um aumento da detecção, do rastreamento e da vacinação.
"Não há risco zero", frisou Kluge. "As vacinas são, talvez, uma luz no fim do túnel, mas não podemos nos deixar cegar por esta luz", completou.
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
Especialistas dizem que os passaportes de vacinção impõem desafios éticos e científicos.
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Apesar da melhora da situação sanitária na Europa, a COVID-19 ainda não permite retomar de maneira segura as viagens internacionais por "uma ameaça persistente e por novas incertezas", advertiu o diretor da OMS para a Europa, Hans Kluge.
"É uma ameaça imprevisível", afirmou Catherine Smallwood, responsável pelas situações de urgência da OMS na Europa. "A pandemia não terminou", frisou.
Segundo dados da instituição, no conjunto da região (que alcança até uma parte da Ásia Central), o número de novos casos caiu 60% em um mês, passando de 1,7 milhão em meados de abril para 685.000 na semana passada.
"Estamos na direção certa, mas temos de nos manter vigilantes (...) O aumento da mobilidade, das interações físicas e das reuniões pode levar a um aumento da transmissão na Europa", insistiu o diretor regional, lembrando que as viagens essenciais permanecem autorizadas.
A redução das restrições sociais precisa acontecer em paralelo a um aumento da detecção, do rastreamento e da vacinação.
"Não há risco zero", frisou Kluge. "As vacinas são, talvez, uma luz no fim do túnel, mas não podemos nos deixar cegar por esta luz", completou.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra a COVID-19 estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países.
O sistema de controle tem como objetivo garantir o trânsito de pessoas imunizadas e fomentar o turismo e a economia.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas
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Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.[VIDEO3]