Jornal Estado de Minas

VACINAÇÃO

Austrália pede que pessoas com mais de 50 anos tomem vacina contra COVID-19

O governo da Austrália fez um apelo para que as pessoas com mais de 50 anos tomem a vacina contra o coronavírus, por temer que os receios a respeito da imunização possam provocar um desastre sanitário no país.



A Austrália é uma das poucas nações que conseguiu eliminar a transmissão comunitária da COVID-19, mas a campanha de vacinação é lenta.

Após vários atrasos nas entregas do imunizante, cada vez é mais evidente que os australianos de mais de 50 anos estão mais preocupados com os eventuais efeitos colaterais da vacina da AstraZeneca do que com o contágio do vírus.

"Eu encorajo as pessoas com mais de 50 anos a receber a dose", afirmou o primeiro-ministro Scott Morrison nesta sexta-feira. "E se você tem mais de 70 anos, eu o encorajo muito a faze isto".

"Minha mãe recebeu, minha sogra recebeu e elas estão bem", completou Morrison, em uma tentativa de tranquilizar a população sobre os possíveis riscos de coágulos sanguíneos, muito raros.



A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a continuidade do uso da vacina da AstraZeneca, ao destacar que os benefícios são muito maiores que os riscos de trombose.

Mas uma pesquisa recente do Essential Report indicou que apenas 42% dos australianos gostariam de tomar a vacina o mais rápido possível. Quase um terço deseja receber o imunizante da Pfizer, mas não o da AstraZeneca.

A pesquisa mostra que as dúvidas sobre a vacinação aumentaram consideravelmente entre as pessoas com mais de 55 anos desde abril. O governo recomendou a aplicação do imunizante da Pfizer entre as pessoas com menos de 50 anos.

Os especialistas apontam que o fato de a Austrália ter eliminado a transmissão comunitária pode fazer com que a população baixe a guarda a respeito da covid-19. Mas alertam que a situação pode mudar rapidamente se as medidas de combate ao vírus não forem respeitadas.





Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.





  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

 

Os chamados passaportes de vacinação contra a COVID-19 estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países.

O sistema de controle tem como objetivo garantir o trânsito de pessoas imunizadas e fomentar o turismo e a economia.  


Especialistas dizem que os passaportes de vacinção impõem desafios éticos e científicos.





Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

Em casos graves, as vítimas apresentam

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas



 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

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