O barril de Brent do Mar do Norte para entrega em julho fechou a 66,44 dólares em Londres, em alta de 2,04% com base no fechamento da quinta-feira.
Em Nova York, enquanto isso, o barril de WTI para o mesmo mês, em seu primeiro dia como referência do mercado, subiu 2,65% a 63,58 dólares.
Na semana os dois barris perderam 3%.
"Uma das razões principais" da queda na semana "é a correção geral dos preços das matérias-primas nos últimos dias, à qual o petróleo não escapou", destacou Carsten Fritsch, do Commerzbank.
Além disso, "o eventual retorno das exportações do petróleo iraniano pesa sobre os preços", acrescentou.
Durante a semana houve notícias sobre o acordo nuclear iraniano.
Os negociadores, que terminaram na quara-feira, em Viena, uma nova sessão de tratativas para que Teerã e Washington se aproximem, destacaram "avanços tangíveis".
A indústria petroleira iraniana está submetida a um embargo de parte dos Estados Unidos, mas uma melhora das relações entre os dois países poderia aliviar as sanções e significar o retorno ao mercado de um volume importante de petróleo.
Para Stephen Brennock, da PVM, a Índia, grande consumidora de petróleo e duramente atingida pela covid-19, também está "no centro do mal-estar atual do mercado petroleiro".
COMMERZBANK