O governo da Índia ordenou que as redes sociais removessem todo conteúdo que incluísse a expressão "variante indiana" do coronavírus.
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Samsung Biologics fecha acordo com Moderna para produção de vacinasConselho de Segurança da ONU pede "plena adesão" do cessar-fogo na Faixa de GazaApós reunião, autoridades da UE destacam taxação verde para recuperaçãocoronavirusmundoCovid: para conter variante indiana do coronavírus, SP inicia triagem de passageiros do MaranhãoAlém disso, se espalhou para o Reino Unido e pelo menos 43 outros países, onde "variante indiana" se tornou uma expressão amplamente usada.
A ordem do governo, enviada na sexta-feira, destaca a sensibilidade do executivo às alegações de que administrou mal o aumento de novos casos.
O ministério de Tecnologia da Informação instruiu as plataformas de mídia social a "remover todo o conteúdo" que se refere à "variante indiana".
"Estamos cientes de que estão circulando online informações falsas sobre uma 'variante indiana' do coronavírus que está se espalhando em outros países. Isso é completamente FALSO", pode ser lida na circular, a que a AFP teve acesso.
O ministério citou apelos anteriores para conter "notícias falsas e desinformação" sobre a pandemia nas redes sociais, como base para o lançamento desta ordem.
Muitos especialistas em saúde e governos usam nomes de países para designar novas variantes do coronavírus, que surgiram no Reino Unido, Brasil e África do Sul.
No mês passado, o governo ordenou que as redes de mídia social Twitter e Facebook removessem dezenas de postagens criticando a forma como o primeiro-ministro Narendra Modi lidou com a crise de saúde.
A Índia relatou mais 257.000 novos casos e 4.194 mortes em 24 horas no sábado, elevando o total para 26,2 milhões de infecções e 295.525 mortes. Quase 50% das mortes foram registradas a partir de março.
Enquanto isso, a capital Nova Delhi, suspendeu a vacinação para pessoas com menos de 45 anos de idade, pois os estoques acabaram.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra a COVID-19 estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países.
O sistema de controle tem como objetivo garantir o trânsito de pessoas imunizadas e fomentar o turismo e a economia.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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