O presidente disse a repórteres que enviou um "texto crucial" ao parlamento que visa recuperar o dinheiro público desaparecido e processar os responsáveis.
Ele insistiu que os deputados aprovem a lei para "controlar essa prática onipresente" no Iraque, um dos países mais afetados pela corrupção no mundo, segundo a ONG Transparência Internacional.
Mas o especialista em segurança e estratégia Fadel Abou Ragheef estava cético, dizendo que "é uma das melhores leis propostas pelo executivo desde 2003. Mas será que será adotada? Duvido".
"Os partidos a que pertencem os deputados vão sabotá-lo", acrescentou à AFP.
Segundo uma fonte do setor bancário iraquiano, os políticos iraquianos conseguiram tirar 60 bilhões de dólares do país em 18 anos, principalmente para o Líbano.
O chefe de Estado iraquiano disse que dos enormes lucros gerados pelo petróleo desde 2003, "cerca de 150 bilhões de dólares deixaram o país".
De acordo com a lei, transações de mais de 500 mil dólares serão analisadas, bem como contas bancárias de mais de um milhão de dólares.
BAGDÁ