Familiares de George Floyd e cidadãos de Minneapolis organizaram uma passeata no domingo para marcar o primeiro aniversário da morte do afro-americano por um policial branco, um fato que desencadeou protestos históricos contra a injustiça racial nos Estados Unidos.
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A passeata começou com discursos nas proximidades do Hannepin County Government Center, no centro de Minneapolis, onde Chauvin foi julgado.
"Foi um longo ano, um ano doloroso. Tem sido muito frustrante para mim e para minha família", disse a irmã de George, Bridgett Floyd.
Ela disse que sua vida mudou "em um piscar de olhos" com a morte do irmão. "Permanecerei de pé e serei a voz dele", disse. "Vou permanecer firme e mudarei para ele".
A morte de Floyd provocou protestos contra a injustiça racial nos Estados Unidos e em todo o mundo.
O reverendo Al Sharpton, um veterano ativista, afirmou à multidão que o assassinato de Floyd foi "uma das maiores desgraças na história dos Estados Unidos".
"O que aconteceu a George Floyd, assim como a muitos outros, está provocando a mudança, não apenas nos Estados Unidos, e sim no mundo", afirmou.
"Eles pensaram que poderiam se safar, e vocês saíram às ruas, negros e brancos, jovens e velhos, em meio à pandemia, para exigir justiça", disse Sharpton.
A frustração aumentou em Minneapolis com a crescente violência. A revolta com o aumento da taxa de homicídios e outros atos de violência com armas de fogo (em um período recente de três semanas, três crianças foram atingidas por balas perdidas) resultaram na formação de patrulhas de cidadãos.
O prefeito de Minneapolis, Jacob Frey, planeja adicionar 200 agentes às escassas unidades de polícia da cidade e pediu mais ajuda de agências de segurança externa. Frey apoia os esforços da comunidade, incluindo as patrulhas de cidadãos.