No primeiro dia de uma Cúpula do Conselho Europeu, em Bruxelas, os líderes do bloco também acordaram pedir às companhias aéreas europeias que evitem sobrevoar o espaço aéreo de Belarus.
Em parte das Conclusões da Cúpula que já foram adotadas nesta segunda-feira, a UE também exigiu de Belarus a libertação imediata do opositor bielorrusso, Roman Protasevich, que viajava no avião que foi forçado a pousar.
O escândalo veio à tona na noite de domingo, quando um voo da Ryanair que tinha decolado da Grécia rumo à Lituânia, foi forçado a pousar em Minsk, capital bielorrussa.
Neste aeroporto, a polícia retirou da aeronave Protasevich e sua companheira, Sofia Sapega.
Posteriormente, o governo de Belarus alegou que tinha recebido uma advertência de uma bomba a bordo do avião, que acabou se revelando falsa.
Nas Conclusões já adotadas nesta segunda, a UE pediu que Protasevich e Sapega sejam libertados "de imediato" e que "sua liberdade de movimentos seja garantida".
Os líderes europeus também "convidaram" o Conselho Europeu a expandir as sanções já adotadas pela UE contra funcionários bielorrussos, incluindo o presidente Alexander Lukashenko.
Para isso, encomendaram ao chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell, "apresentar uma proposta" sobre sanções econômicas "sem demora".