"A Uber e o GMB vão unir forças para melhorar os padrões de trabalho flexível no setor", disse o grupo dos Estados Unidos em um comunicado. "Por meio de um acordo de negociação coletiva, o sindicato representará os motoristas em todo o Reino Unido", afirma o texto.
Os trabalhadores "terão a liberdade de escolher se, quando e para onde dirigir (pela Uber), e terão a opção de serem representados pelo GMB", acrescentou.
Como parte do acordo, o GMB e a Uber irão negociar salário mínimo, férias remuneradas, planos de aposentadoria e outros aspectos como cobertura de saúde e segurança do motorista.
"Este grande acordo entre GMB e Uber pode significar um primeiro passo em direção a condições de trabalho mais justas para milhões de pessoas", disse Mick Rix, chefe nacional do GMB, que representa os interesses de 620 mil trabalhadores no país.
"Embora Uber e GMB não pareçam aliados à primeira vista, sempre concordamos que os motoristas são a prioridade", declarou Jamie Heywood, um dos chefes europeus da Uber.
A Uber já reconheceu em março o status de trabalhadores assalariados de seus 70 mil motoristas no Reino Unido, com direito a um salário mínimo e férias pagas, uma inovação mundial para a empresa, que até então considerava esses motoristas como autônomos.
Assim, a plataforma reagiu rapidamente depois que a Suprema Corte rejeitou seus argumentos a respeito do tema.
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