As relações entre Pequim e Washington se deterioraram sob a presidência de Donald Trump, marcada por um conflito comercial entre as duas grandes potências mundiais.
Os dois países assinaram um acordo em janeiro de 2020, com o objetivo de encerrar dois anos de guerra comercial, que continha disposições relativas à proteção da propriedade intelectual e às condições de transferência de tecnologia, grandes exigências dos Estados Unidos.
Mas o novo governo Biden anunciou em abril que faria um balanço das promessas feitas pela China neste acordo.
A "capacidade" da China de cumprir seus compromissos com os Estados Unidos é uma "prioridade", disse Katherine Tai, que assumiu suas funções como Representante de Comércio dos EUA (USTR), em março passado.
O vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, conversou com Tai em uma "troca construtiva" e em uma "atitude de igualdade e respeito mútuo", de acordo com um comunicado do ministério.
O acordo comercial denominado "fase 1" manteve as tarifas dos Estados Unidos de 25% sobre uma gama de produtos chineses e componentes industriais que representavam 250 bilhões de dólares, e medidas de retaliação chinesas de mais de 100 bilhões de dólares sobre as importações dos Estados Unidos.
O governo dos Estados Unidos reiterou que concorda em manter as tarifas impostas por Donald Trump.
PEQUIM