"Acho muito bom que nossos repórteres estejam tentando vivenciar o jornalismo de maneira diferente", disse Tina Kragelund, gerente de programa da Rádio 4.
"Você sempre pode fazer o que os editores esperam, mas também surpreendê-los e dar-lhes novas abordagens e fazer isso de uma nova maneira", explicou ao jornal Jyllands-Posten.
A reportagem, transmitida na segunda-feira às 8h40, foi precedida por uma mensagem de advertência do apresentador, que especificou que durante a reportagem seriam ouvidos sons típicos do ato sexual.
Durante a visita ao clube de sexo, explicaram para a jornalista, antes de tudo, sobre as regras do estabelecimento. Posteriormente, a repórter perguntou aos clientes, enquanto faziam sexo, como se sentiam em poder voltar ao clube, chamado "Swingland" e localizado nos arredores de Copenhague.
Em seguida, a repórter decidiu se arriscar e se comportar como mais uma cliente.
"Você pode descrever o que está vendo agora?", ela é ouvida perguntando a seu parceiro sexual, em meio a sons bastante explícitos e comentários obscenos.
"Os clubes de sexo são um tabu da reabertura", facilitada pelo levantamento das restrições relacionadas à pandemia da covid-19, e "minha própria participação dá uma ideia de um mundo do qual raramente temos uma visão completa", defendeu a jornalista no Jyllands-Posten.
A Dinamarca facilitou as restrições impostas para combater a pandemia do coronavírus, e os clubes de sexo e libertinagem puderam reabrir na sexta-feira passada, após terem ficado fechados por vários meses.
audima