Goma registra "um movimento tímido de retorno da população que se deslocou após a ordem de evacuação de 27 de maio", disse o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha).
Na ocasião, o governador militar de Kivu do Norte, general Constant Ndima, pediu a evacuação obrigatória de todos os habitantes de dez bairros de Goma por temores de uma nova erupção vulcânica.
A evacuação surpresa, ordenada sem qualquer organização aparente ou apoio logístico adequado, esvaziou Goma de grande parte dos seus habitantes.
De ocorrência repentina em 22 de maio, a atividade eruptiva e sísmica de Nyiragongo continuou por cerca de uma semana, levantando preocupações.
Desde sábado, a situação voltou mais ou menos à calma, com a redução da atividade sísmica.
Em mensagem, o Exército disse que "os tremores persistem, mas não são percebidos pela população" e pediu "que permaneçam vigilantes".
"As atividades em Goma estão recomeçando timidamente. Algumas lojas estão abrindo em diferentes bairros da cidade, inclusive no centro", disse La Ocha.
Segundo a ONU, no total "cerca de 416.000 pessoas foram deslocadas pela erupção" do Nyiragongo.