A investigação se concentra nas suspeitas de "manipulação de testemunhas" e "conspiração criminosa" em uma entrevista realizada com o intermediário Ziad Takieddine.
Nesta entrevista, Takieddine retirou as acusações contra o ex-chefe de Estado francês, a quem inicialmente havia acusado de receber dinheiro do líder líbio Muammar Gaddafi para sua campanha eleitoral.
Três dos presos são o publicitário Arnaud de La Villesbrunne, ex-diretor da agência Publicis, o empresário Pierre Reynaud e Noël Dubus, condenados no passado por fraude, denunciaram a fonte, confirmando informações veiculadas nos jornais Le Parisien e Libération.
Uma quarta pessoa também foi detida, que teria papel menor no caso, mas sua identidade não foi divulgada, segundo fonte próxima ao dossiê.
Todos foram presos na quinta-feira, o mesmo dia em que a polícia deteve Mimi Marchand, chefe da agência BestImage e jornalista da revista Paris-Match François de Labarre, que foi libertada sem acusação durante a noite.
A prisão de Marchand foi prorrogada por 24 horas.
De acordo com o Le Parisien, Noël Dubus, que viajou duas vezes a Beirute para se encontrar com Takieddine antes de retirar suas acusações, teria se beneficiado de pagamentos suspeitos, por meio de Arnaud de La Villesbrunne, um dos fornecedores da campanha de Sarkozy.
Segundo o Libération, o empresário Pierre Reynaud teria adiantado fundos a Dubus para entregá-los a Takieddine.