O fechamento do espaço aéreo da UE, exigido no final de maio por líderes europeus, foi formalizado legalmente nesta sexta-feira pelos países do bloco.
A proibição entrará em vigor no sábado (5), disseram as mesmas fontes.
A decisão afeta principalmente a empresa nacional Belavia e constitui uma forte sanção financeira contra Belarus, explicou um diplomata.
A sanção decorre da decisão das autoridades bielorrussas de desviar para Minsk um avião da companhia europeia Ryanair, que voava da Grécia para a Lituânia, para prender dois de seus passageiros, o jornalista dissidente bielorrusso Roman Protasevich e sua namorada russa Sofia Sapega.
As companhias aéreas europeias também foram instruídas a não sobrevoar o espaço aéreo de Belarus.
Os líderes europeus também pediram sanções individuais contra os responsáveis pelo desvio do voo da Ryanair no final de maio e sanções econômicas setoriais.
Os diplomatas estão finalizando duas rodadas de sanções individuais que devem ser aprovadas na próxima semana, explicaram as mesmas fontes.
O primeiro pacote de sanções inclui oito funcionários ou entidades envolvidas na decisão de desviar o avião da Ryanair, de acordo com informações obtidas pela AFP.
O segundo grupo de sanções inclui "várias dezenas de nomes de pessoas ou entidades" envolvidas na repressão da oposição em Belarus.
A ideia de fundir as duas listas está sendo considerada, indicou. As sanções consistem na proibição de vistos e no congelamento de bens do bloco europeu.
A UE já sancionou 88 funcionários do governo, incluindo o presidente Lukashenko e seu filho.
BRUXELAS