Nova Délhi e Mumbai começaram a suspender as restrições nesta segunda-feira (7/6), depois de uma queda nas infecções por COVID-19 na Índia, para o menor nível em dois meses.
"Devemos continuar a nos proteger de infecções e recuperar a economia", tuitou o primeiro-ministro regional de Delhi, Arvind Kejriwal, nesta segunda-feira.
Algumas lojas e shopping centers reabriram após semanas de fechamento, e o metrô da capital está operando com 50% da capacidade.
Em Mumbai, o pulmão econômico da Índia, os shoppings também foram reabertos, embora com limitações.
Nas cidades do estado de Maharashtra com o menor número de casos, nenhuma restrição foi decretada para a reabertura.
"É um passo na direção certa", disse Rajendra Kalkar, da Phoenix Mills, gerente de três shopping centers na região mais rica.
A West India Hotel and Restaurant Association estimou que mais de dois milhões de empregos foram perdidos durante o confinamento em Maharashtra, que inclui Mumbai.
De acordo com especialistas, embora a crise diminua em Delhi, Mumbai e outras grandes cidades, a doença continua a se espalhar nas áreas rurais e em alguns estados do sul.
Nesta segunda-feira, a Índia relatou cerca de 100.000 infecções por dia, contra 400.000 em vários dias de maio.
O número de mortos também caiu para quase 2.500 nas últimas 24 horas, embora os números pareçam estar subestimados.
O Ministério da Saúde da Índia estima que o número total de mortes desde o início da pandemia seja ligeiramente inferior a 347.000, mas os especialistas consideram que é subestimado.
A campanha de vacinação avança lentamente devido à falta de doses, à discordâncias entre os governos federal e regional.
Atualmente, apenas cerca de 180 milhões de pessoas, ou 14% da população, receberam uma dose e 45 milhões, 3,4%, duas doses.
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
Especialistas dizem que os passaportes de vacinção impõem desafios éticos e científicos.
[VIDEO4]
[VIDEO3]
"Devemos continuar a nos proteger de infecções e recuperar a economia", tuitou o primeiro-ministro regional de Delhi, Arvind Kejriwal, nesta segunda-feira.
Algumas lojas e shopping centers reabriram após semanas de fechamento, e o metrô da capital está operando com 50% da capacidade.
Em Mumbai, o pulmão econômico da Índia, os shoppings também foram reabertos, embora com limitações.
Nas cidades do estado de Maharashtra com o menor número de casos, nenhuma restrição foi decretada para a reabertura.
"É um passo na direção certa", disse Rajendra Kalkar, da Phoenix Mills, gerente de três shopping centers na região mais rica.
A West India Hotel and Restaurant Association estimou que mais de dois milhões de empregos foram perdidos durante o confinamento em Maharashtra, que inclui Mumbai.
De acordo com especialistas, embora a crise diminua em Delhi, Mumbai e outras grandes cidades, a doença continua a se espalhar nas áreas rurais e em alguns estados do sul.
Nesta segunda-feira, a Índia relatou cerca de 100.000 infecções por dia, contra 400.000 em vários dias de maio.
O número de mortos também caiu para quase 2.500 nas últimas 24 horas, embora os números pareçam estar subestimados.
O Ministério da Saúde da Índia estima que o número total de mortes desde o início da pandemia seja ligeiramente inferior a 347.000, mas os especialistas consideram que é subestimado.
A campanha de vacinação avança lentamente devido à falta de doses, à discordâncias entre os governos federal e regional.
Atualmente, apenas cerca de 180 milhões de pessoas, ou 14% da população, receberam uma dose e 45 milhões, 3,4%, duas doses.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra a COVID-19 estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países.
O sistema de controle tem como objetivo garantir o trânsito de pessoas imunizadas e fomentar o turismo e a economia.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas
[VIDEO4]
Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.[VIDEO3]