Os 27 Estados-membros acordaram, em 19 de maio, em permitir a entrada na UE de viajantes de países terceiros totalmente vacinados contra a covid-19 com qualquer um dos imunizantes autorizados a nível europeu.
Além disso, os passageiros devem ter recebido a segunda dose da Pfizer-BioNTech, AstraZeneca ou Moderna ou a injeção única da Johnson & Johnson pelo menos 14 dias antes de entrar no território comunitário.
Nestes casos, Bruxelas propôs não exigir um teste negativo ou quarentena para os viajantes, embora a decisão final corresponda a cada Estado-membro.
A França, por exemplo, continuará a exigir um teste negativo (PCR ou antígeno) aos turistas americanos totalmente vacinados que, por outro lado, poderão entrar na Espanha sem restrições.
Entrevistado na rádio francesa RTL, o comissário Breton indicou que irá manter, "na parte da tarde, uma conversa com o seu colega americano, responsável pelas vacinas americanas, para discutir esta questão" da recepção recíproca de turistas.
"Recebemos turistas americanos (...) a partir do momento em que recebem as duas doses e esperam 15 dias", afirmou o responsável pela pasta do Mercado Interno da Comissão Europeia.
"Insisto que queremos reciprocidade porque, por enquanto, ainda temos quarentena nos Estados Unidos" para os europeus, acrescentou o comissário.
Referindo-se à China, Breton indicou que está estudando a evolução da pandemia, mas que também espera reciprocidade de Pequim.
"É necessário que a partir do momento em que recebamos os turistas chineses, haja a mesma reciprocidade se as situações forem comparáveis", afirmou.
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