O ex-presidente da Volkswagen Martin Winterkorn, que liderou a gigante automobilística quando o escândalo Dieselgate veio à tona, foi acusado em Berlim por falso testemunho a uma comissão parlamentar de inquérito sobre o escândalo dos motores manipulados, informou a promotoria nesta quarta-feira (9/6).
O ex-executivo é acusado de ter "mentido propositalmente" aos deputados sobre o momento em que soube dos programas ilegais nos motores dos automóveis Volkswagen, segundo nota da promotoria.
Winterkorn e outros ex-executivos do grupo das 12 marcas devem ser julgados a partir de setembro em um macrojulgamento por "fraude em organização criminosa".
A Procuradoria de Berlim acusa Winterkorn de saber "desde maio de 2015" que os carros poderiam passar nos testes antipoluição. Mas ele explicou ao Parlamento que não sabia até setembro de 2015, pouco antes de estourar o escândalo.
A Volkswagen então reconheceu ter equipado 11 milhões de seus veículos a diesel com um programa para fazê-los parecer menos poluentes do que realmente eram.
A questão teria sido tratada em uma reunião em julho de 2015, disse a promotoria.
O Dieselgate, que gerou processos em vários países, já custou à Volkswagen 30 bilhões de euros (183,96 bilhões de reais), principalmente nos Estados Unidos, onde o grupo alemão se declarou culpado de fraude em 2017.
Winterkorn também tem que pagar uma quantia recorde de cerca de 11 milhões de euros (67,45 milhões de reais) para a empresa, que reivindica uma indenização.
O ex-executivo é acusado de ter "mentido propositalmente" aos deputados sobre o momento em que soube dos programas ilegais nos motores dos automóveis Volkswagen, segundo nota da promotoria.
Winterkorn e outros ex-executivos do grupo das 12 marcas devem ser julgados a partir de setembro em um macrojulgamento por "fraude em organização criminosa".
A Procuradoria de Berlim acusa Winterkorn de saber "desde maio de 2015" que os carros poderiam passar nos testes antipoluição. Mas ele explicou ao Parlamento que não sabia até setembro de 2015, pouco antes de estourar o escândalo.
A Volkswagen então reconheceu ter equipado 11 milhões de seus veículos a diesel com um programa para fazê-los parecer menos poluentes do que realmente eram.
A questão teria sido tratada em uma reunião em julho de 2015, disse a promotoria.
O Dieselgate, que gerou processos em vários países, já custou à Volkswagen 30 bilhões de euros (183,96 bilhões de reais), principalmente nos Estados Unidos, onde o grupo alemão se declarou culpado de fraude em 2017.
Winterkorn também tem que pagar uma quantia recorde de cerca de 11 milhões de euros (67,45 milhões de reais) para a empresa, que reivindica uma indenização.