Em uma reserva florestal localizada no sul da Índia, 28 elefantes foram submetidos a teste de COVID-19 depois que uma leoa morreu em decorrência da doença. As autoridades locais divulgaram a informação nesta quarta-feira (9/6). É o primeiro caso de um animal morto por coronavírus no país asiático.
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COVID-19: EUA acordam compra de pílula contra a doença se aprovada pela FDAG7 da Saúde discute distribuição de vacinas e transmissão de doenças animaisJustiça dos EUA apreende animais de parque da série 'Tiger King'De acordo com a imprensa local, a leoa de nove anos pertencia a uma espécie ameaçada de extinção e teve a morte confirmada no início do mês. Ela vivia no zoológico Arignar Anna na cidade de Chennai (também conhecida como Madrás), no estado de Tamil Nadu.
Após uma triagem, os funcionários do lugar descobriram que a leoa e mais oito felinos estavam com o vírus. Dois deles, inclusive, apresentavam um estado de saúde preocupante. A descoberta foi informada na semana passada, pelo jornal The New Indian Express de Chennai.
“Depois que os leões do zoológico de Vandalur (Arignar Anna) deram positivo para COVID, pedimos para testar os elefantes por precaução”, disse à AFP um guarda florestal do parque nacional de Mudumalai, no sul de Tamil Nadu.
Amostras analisadas e caso suspeito
As amostras coletadas dos 28 elefantes, entre eles dois filhotes, serão analisadas pelo instituto indiano de pesquisa veterinária do estado de Uttar Pradesh, localizado na região norte do país. A previsão é que os resultados fiquem prontos em uma semana.
“Os animais não têm nenhum sintoma, é só por precaução”, reiterou o guarda florestal. Ainda, segundo ele, não houve dificuldade para coletar as amostras .
No estado de Jharkhand, cerca de vinte tigres que vivem no parque de Bhagwan Birsa também passaram por testes de COVID depois que um felino de 10 anos morreu. De acordo com a imprensa local, o animal apresentava febre muito alta.
A agência de notícias Press Trust of India informou que o teste de antígeno do tigre deu negativo para o coronavírus. No entanto, segundo os responsáveis pela reserva, o resultado de um teste PCR ainda é aguardado para confirmar que o animal não morreu em decorrência da COVID-19.
*Esatagiária sob supervisão do subeditor João Renato Faria