A esposa de Joe Biden e a do príncipe William, número dois na linha de sucessão ao trono britânico, conheceram-se em paralelo à cúpula que acontece no sudoeste da Inglaterra. Lá, visitaram uma turma de crianças com idades entre quatro e cinco anos.
Os pequenos estavam aprendendo a ler com a ajuda de "Greta and the Giants" ("Greta e os Gigantes", em tradução livre), um livro inspirado na experiência ativista de Thunberg, de 18 anos.
Katie perguntou a Jill, uma professora aposentada, se ela conhecia a história.
"Conheço Greta, claro", respondeu a primeira-dama, antes de levar uma tigela de cenouras para os coelhos da escola.
Greta Thunberg também inspirou os adolescentes que protestaram na localidade de Falmouth, onde foi instalado o centro de imprensa da cúpula, no âmbito do movimento Fridays For Future ("Sextas-feiras pelo futuro"), lançado em 2018 pela sueca.
Estes adolescentes faziam parte de um grupo de mais de 100 manifestantes que acusaram os países do G7 de não fazerem o suficiente diante da emergência climática.
"Não existe planeta B", alertava um dos cartazes.
Na praia de Falmouth, outro grupo de ativistas com cabeças gigantescas dos líderes do G7 performou uma falsa briga por uma seringa com a vacina anticovid-19, ressaltando o pedido de ONGs, como a Oxfam, para suspender as patentes e permitir a produção em massa de vacinas.
Uma forte presença policial mantém os manifestantes afastados de Carbis Bay, onde a cúpula é realizada, a cerca de 40 quilômetros dali.
Um grupo de ativistas do grupo Extinction Rebellion conseguiu romper o cordão de segurança e organizou um protesto na praia de St. Ives, muito próxima, sob a vigilância de um barco-patrulha da Royal Navy, a Marinha Real britânica.
A crise climática está na agenda dos líderes do G7.
Hoje, a rainha Elizabeth II e outros membros da família real, incluindo William e Katie, oferecem uma recepção no Projeto Éden, uma grande estufa que abriga centenas de plantas do mundo inteiro.