A medida também é motivada pelo "não respeito às regras da deontologia profissional, pela desinformação e manipulação, assim como pela agressividade manifesta contra a Argélia", afirmou o ministro da Comunicação e porta-voz do governo Ammar Belhimer, citado pela agência oficial de notícias APS.
Essa decisão ocorre logo após as eleições legislativas antecipadas, marcadas por uma alta taxa de abstenção.
A APS lembra que o governo argelino emitiu "uma último advertência definitiva" em 13 de março sobre o credenciamento do France 24, questionando a "cobertura das manifestações de sexta-feira", em referência às manifestações do Hirak, um movimento de protesto popular contra o regime.
A rede de notícias, que cobriu ao vivo as eleições legislativas direto de Argel no sábado, reagiu e se mostrou surpresa por "não ter recebido explicações" sobre a retirada dos credenciamentos de seus correspondentes.
"Nossa cobertura das notícias da Argélia é feita com transparência, independência e honestidade", disse o France 24 em um comunicado.
ARGEL