Desde que o voo que cobria a rota Atenas-Vilnius, em 23 de maio, foi forçado a pousar pelos controladores bielorrussos que alegaram um alerta de bomba, que se revelou falsa, para fazê-lo, o Reino Unido e a União Europeia pediram às suas companhias para evitarem sobrevoar este espaço aéreo.
Ao denunciar a detenção do opositor Roman Protasevich, de 26 anos, e a da namorada dele, também suspenderam a autorização de operações da principal companhia aérea do país, a Belavia.
Ao forçar a aterrissagem sob qualquer pretexto, as autoridades bielorrussas "claramente cometeram uma violação premeditada de todas as regras da aviação internacional", avaliou O'Leary perante uma comissão parlamentar encarregada dos transportes.
Mas impedir o sobrevoo do espaço aéreo bielorrusso "não é de nosso interesse a longo prazo, nem da indústria, nem dos passageiros", destacou.
Amplamente denunciado pela comunidade internacional, o pouso forçado da aeronave é alvo de uma investigação da agência das Nações Unidas para o transporte aéreo, a OACI, que publicará um relatório nas próximas semanas.
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