Os sequestros são comuns no Mali, mergulhado numa grave crise de segurança, especialmente no centro, um dos focos de violência extremista islâmica e intercomunitária.
Mas o sequestro de membros da comunidade católica nesta nação de maioria muçulmana é raro.
Por enquanto, não se sabe quem cometeu o sequestro e os motivos, mas os raptos nesta área são frequentemente atribuídos a islamitas.
O grupo estava indo para San na segunda-feira para participar do funeral do abade local, Oscar Thera, marcado para esta terça, disseram autoridades comunitárias.
"Estávamos esperando eles ontem (segunda-feira) em San", disse à AFP o padre Alexis Dembélé, que faz parte da conferência episcopal do Mali.
"As outras delegações de Mopti estão aqui. Recebemos a confirmação de que se trata de um sequestro por homens armados. É uma grande preocupação para a comunidade católica do Mali", afirmou.
O grupo partiu da cidade de Segue, cujos habitantes católicos dependem da Igreja de Mopti, a grande cidade da região.
O coronel Abass Dembélé, governador da região de Mopti, confirmou o sequestro, mas não deu mais detalhes.
Os sequestros, de malineses ou estrangeiros, são um aspecto da violência que atinge este país do Sahel.
Uma freira franciscana colombiana, a irmã Gloria Cecilia Narváez, foi sequestrada em 2017 por jihadistas no sul, perto da fronteira com Burkina Faso, onde trabalhava como missionária há seis anos.
BAMAKO