O grupo, de cinco pessoas, partiu da localidade de Segué na segunda-feira para participar do funeral de um abade local quando foi interceptado.
Os sequestros são frequentes no Mali, mergulhado em uma grave crise de segurança, sobretudo no centro, um dos focos da violência jihadista e intercomunitária.
Mas o sequestro de membros da comunidade católica nesta nação de maioria muçulmana é muito pouco habitual.
As autoridades não puderam informar qual foi o grupo armado responsável pelo sequestro.
Um dos sequestradores entrou em contato com um jovem morador de Segué e foram estabelecidas negociações, que resultaram em sua libertação, explicou Cleophas Tienou, um encarregado da Igreja de Mopti.
"Estão bem, mas os atacantes ficaram com seu carro", informou este encarregado. Uma ambulância os recolheu.
O governador de Mopti, Abas Dembele, confirmou a liberação dos católicos e que "chegaram sãos e salvos a Segué".
Uma fonte próxima ao caso disse à AFP: "Sabemos que foram detidos por um grupo terrorista armado que atualmente atua na área", sem dar mais detalhes.
Os sequestros de malienses e estrangeiros são um dos aspectos da violência que castiga este país do Sahel.
Uma religiosa franciscana colombiana, a irmã Gloria Cecilia Narváez, foi sequestrada em 2017 por jihadistas no sul, próximo à fronteira com Burkina Faso, onde trabalhava há seis anos como missionária.
BAMAKO