A imprensa local informou que as vítimas são estudantes com idades entre 7 e 16 anos.
A tragédia aconteceu durante a noite, quando 34 alunos estavam no primeiro andar da escola, na província de Henan, a 700 quilômetros de Pequim, afirmaram funcionários do governo local ao site Beijing Toutiao News.
Os feridos, quatro deles em estado grave, foram levados para um hospital e o diretor da escola foi detido.
As chamas foram controladas durante a manhã e a origem do incêndio ainda não foi determinada.
O secretário do Partido Comunista Chinês em Henan, Lou Yangsheng, afirmou que a tragédia deve servir de "lição" para as autoridades, que precisam trabalhar para evitar este tipo de risco.
A região é um centro importante de artes marciais e tem vários estabelecimentos de kung-fu, frequentados por milhares de jovens.
O incêndio provocou uma grande comoção nas redes sociais. Os chineses pediram novas e melhores normas de segurança.
O drama recorda o que aconteceu há 20 anos, em junho de 2021 em Nanchang, em um internato onde 13 crianças morreram asfixiadas quando os mosquiteiros que as protegiam em suas camas pegaram fogo.
Os incêndios, florestais ou dentro de imóveis, são frequentes na China e provocaram dezenas de vítimas nos últimos anos.
No fim de 2017, 19 pessoas faleceram em um hotel ao sul de Pequim no qual migrantes de outras regiões do país estavam abrigados.
A tragédia levou o governo a demolir vários albergues ilegais.
Em 2010, um incêndio em um prédio de 27 andares matou 58 pessoas.
O acidente desta sexta-feira coincide com a preocupação do governo em aumentar as medidas de segurança para a celebração do centenário do Partido Comunista Chinês, em 1º de julho.
Após vários acidentes em minas, as autoridades suspenderam por exemplo as atividades em jazidas de carvão em diversas províncias, incluindo Henan, a terceira maior da China em termos de população, com quase 100 milhões de habitantes.