"É preciso fazer uma verdadeira descentralização. Temos que começar a trabalhar, vamos dar as ferramentas aos governadores regionais para plantar árvores, cuidar do meio ambiente e salvar a vida dos peruanos", declarou Castillo diante de mais de 20 chefes de governos regionais.
"O Peru está passando por um momento angustiantes. Em nosso governo, a saúde será nossa prioridade. Declararemos saúde, educação e agricultura em situação de emergência", acrescentou Castillo, que enfrentou a candidata de direita Keiko Fujimori na eleição presidencial.
A contagem de 100% das assembleias de voto terminou há dez dias e deu 50,12% a Castillo e 49,87% a Fujimori, com uma vantagem de 44.000 votos, mas o Júri Eleitoral Nacional só irá proclamar o vencedor da eleição após a recontagem de milhares de votos impugnados a pedido da candidata de direita.
"Não posso avançar porque estamos à espera que o Júri dê a sua última palavra e o que tenho a dizer direi quando tiver esse documento oficial, porque há muito que fazer neste país", declarou Castillo, um professor rural de 51 anos.
Em seu discurso, Castillo também pediu a "unidade" do povo peruano, após um processo eleitoral que polarizou o país.
"Precisamos nos ordenar para dar início ao desenvolvimento de construir uma vida juntos e nos unir para vencer os problemas com a pandemia", acrescentou.
O conclave em Cusco, a antiga capital do império Inca, contou com a presença de 22 dos 25 governadores do país, além de economistas e outros especialistas.
Após dois dias de deliberações, os governadores fizeram diversos acordos de descentralização, reativação econômica, diversificação produtiva, educação e alimentação.
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