Famoso por sua arte provocativa e de forte conteúdo erótico, Fabre será processado por "violência" e "intimidação sexual no local de trabalho" contra "12 funcionários", assim como por "atentado ao pudor" de uma pessoa.
A primeira audiência do caso será em 21 de setembro, informou um tribunal da Antuérpia.
Em 2018, um grupo de bailarinos e ex-colaboradores de Fabre na companhia de dança Troubleyn publicou uma explosiva carta aberta com denúncias. Nela, descreviam um ambiente de assédio e de intimidação sexual.
Os signatários denunciaram que as humilhações "eram diárias".
Além disso, afirmaram que o artista convidava algumas dessas pessoas para sua residência para apresentações de arte, mas que, na realidade, tratava-se de encontros, nos quais ele se insinuava sexualmente.
A carta impulsionou a abertura de uma investigação por parte do Ministério Público da Antuérpia.
Em 2012, Fabre já havia se envolvido em uma polêmica espetacular na Antuérpia por maus-tratos a gatos, como parte de uma instalação artística.
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