"Quero agradecer por seu zelo pastoral e seu talento para estar perto das pessoas, com a proximidade que Jesus teve e que reflete a proximidade de Deus", diz a carta divulgada nesta segunda-feira no Twitter pelo padre Martin.
Francisco elogiou o religioso por ser "um sacerdote para todos e todas, como Deus é pai de todos e todas", graças à sua capacidade de "proximidade, compaixão e ternura", acrescentou.
Criticado pelos católicos mais tradicionalistas, o padre Martin acaba de organizar uma conferência online em apoio à comunidade LGBT.
"Rezo pelos vossos fiéis, por todos aqueles que o Senhor colocou ao vosso lado para que os cuide, os proteja e os faça crescer no amor de nosso Senhor Jesus Cristo", conclui a carta papal, cujo tom é muito diferente daquela utilizada pela Congregação para a Doutrina da Fé, que advertiu há dois meses que "não abençoa e não pode abençoar o pecado" da homossexualidade.
A polêmica foi alimentada nos últimos meses dentro do Vaticano pela questão da homossexualidade, com setores internos ultraconservadores que condenam toda abertura e outros que defendem os direitos iguais dos católicos dentro da Igreja, independentemente de sua preferência sexual.
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