O caso está relacionado a dois sites que, segundo a polícia do Sri Lanka, eram usados para vender meninas menores de idade para fins sexuais. De acordo com a polícia, os agentes encontraram registros telefônicos de pelo menos uma menina de 15 anos que teria sido estuprada repetidamente.
De acordo com a lei, as relações sexuais com menores de 18 anos são consideradas estupro, crime que pode ser punido com até 20 anos de prisão.
"Temos 32 pessoas sob custódia e sabe-se que 22 delas fizeram sexo com a menor", disse o sub-inspetor-geral da polícia do Sri Lanka, Ajith Rohana, referindo-se à jovem de 15 anos.
Os proprietários dos dois sites e o ex-ministro das Finanças das Maldivas, Mohamed Ashmalee, foram presos.
Os presos também incluem políticos do partido governante na região centro-norte do Sri Lanka, um monge budista, um comerciante de pedras preciosas e um capitão de navio.
O advogado do ex-ministro afirmou que Ashmalee só pretendia agendar uma massagem depois de ver um anúncio online e que ele não sabia que o serviço envolvia menores.
O Sri Lanka aprovou legislação para proteger menores em 1995, depois que casos de exploração vieram à tona, especialmente em regiões turísticas.
COLOMBO