"A disputa foi resolvida em termos confidenciais após a mediação entre os representantes legais dos demandantes afetados e a British Airways", anunciou um comunicado.
O acordo inclui compensação para os reclamantes, mas não a admissão de responsabilidade pela companhia aérea.
O ataque cibernético explorou uma falha nos sistemas da British Airways e permitiu o roubo de dados pessoais e financeiros, como nomes, endereços, números de cartões de pagamento e códigos de segurança no verso dos cartões dos clientes.
Em outubro de 2020, a agência britânica de proteção de privacidade impôs à companhia aérea uma multa recorde de 20 milhões de libras (em torno de US$ 28 milhões).
"Estamos muito satisfeitos por termos chegado a um acordo sobre este assunto, após uma mediação construtiva com a British Airways. Isso representa uma resolução extremamente positiva para os afetados por este incidente", disse o presidente do PGMBM, Harris Pogust.
Em breve comunicado enviado à AFP, a British Airways disse ter pedido desculpas aos clientes, acrescentando que também ficou satisfeita "por ter podido resolver a ação coletiva".
Ao todo, 420.000 clientes se viram afetados por esse roubo de dados em massa ocorrido em 2018. O acordo impede o PGMBM, no entanto, de revelar quantos demandantes se uniram à ação. Segundo número provisório publicado em janeiro passado, seriam cerca de 16.000.
No início deste ano, o PGMBM estimou que cada vítima poderia receber até 2.000 libras (US$ 2.800), o que, em tese, custaria à companhia aérea 800 milhões de libras.
Este mesmo escritório de advocacia empresa entrou com outro ação coletiva, que pode ser ainda maior, contra a companhia aérea EasyJet, após um ataque cibernético revelado em maio de 2020.
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