A secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, repercutiu, durante entrevista coletiva, os ataques cibernéticos que atingiram clientes do software de gestão de tecnologia da americana Kaseya no último final de semana. "Ataques mostram que empresas devem melhorar a cibersegurança", disse.
A principal suspeita é de que a ofensiva tenha sido executada pelo grupo russo de criminosos REvil, o mesmo que mirou as operações da JBS nos Estados Unidos no mês passado. A porta-voz, contudo, explicou que a comunidade de inteligência ainda não identificou definitivamente os responsáveis pela investida.
A porta-voz lembrou que o presidente americano, Joe Biden, exortou pessoalmente o líder da Rússia, Vladimir Putin, a trabalhar para conter esse tipo de ataque, durante reunião em junho, mas ela deixou claro que ainda não se sabe se houve real envolvimento russo. De qualquer forma, ela garantiu: "Se a Rússia não agir contra cibercriminosos, nos reservamos ao direito de tomar ação".
Segundo a porta-voz, a orientação do governo é de que as vítimas não paguem o resgate dos ataques de ransomware, em que há espécie de sequestro dos sistemas e a cobrança de um pagamento para a liberação, geralmente em criptomoedas. Ela acrescentou que Biden se reunirá com autoridades especializadas na questão, amanhã, para discutir o problema.
Sobre vacinação contra o coronavírus, Psaki destacou que a expectativa é de que, até o final desta semana, os EUA cheguem a 160 milhões de vacinados completamente.
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