Seis associações levaram o Twitter a tribunais franceses no ano passado, acusando o gigante das redes sociais dos Estados Unidos de falhas "longas e persistentes" em bloquear comentários de ódio na rede.
O tribunal de Paris ordenou que o Twitter desse aos grupos acesso total a todos os documentos relacionados aos esforços da empresa para combater mensagens de ódio desde maio de 2020. A decisão se aplica ao Twitter internacionalmente, não apenas à França.
O Twitter deve entregar "todos os documentos administrativos, contratuais, técnicos ou comerciais" que detalhem os recursos alocados no combate ao discurso homofóbico, racista e sexista.
A empresa informou que está estudando a decisão do tribunal. "Nossa prioridade absoluta é garantir a segurança dos usuários", garantiu o Twitter à AFP, destacando seu compromisso com o combate ao "ódio online".
A empresa sediada em São Francisco teve dois meses para cumprir a decisão, que também afirma que deve divulgar o número de moderadores que emprega na França para examinar as mensagens marcadas como odiosas, assim como os dados sobre as mensagens desse processo.
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