A Jurisdição Especial para a Paz (JEP) acusou os onze homens, entre eles um general e dois coronéis, pela sua "participação determinante no assassinato de pelo menos 120 pessoas indefesas (...) apresentadas como baixas no combate", disse a magistrada Catalina Díaz em coletiva de imprensa.
"A evidência indica que (...) são penalmente responsáveis pelo crime de guerra de homicídio de pessoa protegida e os crimes contra a humanidade de assassinato e desaparecimento forçado", enfatizou Díaz.
Entre os acusados está o general Paulino Coronado, que na época comandava a Brigada 30 do Exército, que estava presente na região fronteiriça conhecida como Catatumbo. Dois coronéis, um tenente e vários oficiais da Inteligência também estão envolvidos.
"Sob uma lógica criminosa semelhante a da limpeza social, essas vítimas foram escolhidas porque eram trabalhadores informais ou desempregados, tinham alguma deficiência ou porque eram moradores de rua", denunciou o tribunal surgido dos acordos de paz assinados com a dissolvida guerrilha FARC em 2016.
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