Após a retirada dos Estados Unidos e da Otan, "todas as tropas britânicas designadas para a missão da Otan estão voltando agora", disse Johnson aos deputados.
"Por motivos óbvios de segurança, não vou revelar o calendário de nossa saída", mas "a maioria da nossa equipe já foi embora", destacou.
Um total de 150.000 soldados britânicos serviram no Afeganistão desde a intervenção no país em 2001 por uma coalizão liderada pelos Estados Unidos. Deles, 457 morreram.
Suas tarefas de combate terminaram em 2014 e, desde então, se dedicavam a missões de apoio que agora chegam ao fim, explicou Johnson, lembrando que após esta retirada internacional os talibãs "devem respeitar os compromissos" que adotaram no acordo de paz.
"Será preciso o esforço combinado de muitas nações, incluindo os vizinhos do Afeganistão, para ajudar o Afeganistão a construir seu futuro", afirmou ao Parlamento.
"Mas a ameaça que nos levou ao Afeganistão em primeiro lugar diminuiu consideravelmente, graças ao valor e ao sacrifício das forças armadas britânicas e de muitas outras", acrescentou.
"Agora devemos perserverar junto aos nossos amigos pelo mesmo objetivo de um Afeganistão estável, mas com diferentes ferramentas em nossas mãos", afirmou.
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