O primeiro combate aconteceu no município de Morales, Bolívar, onde três rebeldes que se marginalizaram do acordo de paz assinado em 2016 com os guerrilheiros das Farc perderam suas vidas, revelou à imprensa em um vídeo o general Ramiro Castrillón, diretor de talento humano da polícia.
Entretanto, o segundo confronto, no qual morreram quatro homens, decorreu a 67 km de distância, no município de Montecristo, no mesmo departamento.
"Conseguimos estabelecer" que os dois eventos "têm uma correlação", declarou Castrillón ao descrever os "confrontos".
No mesmo vídeo, o general Gerardo Melo, comandante da primeira divisão do exército, especificou que a disputa era pelo controle de um "corredor de mobilidade" na área cobiçada por suas jazidas e plantações de folha de coca.
As autoridades estão oferecendo uma recompensa de US$ 13.000 por informações que levem à captura dos responsáveis pelas mortes.
Apesar do desarmamento das Farc, a Colômbia vive um recrudescimento da violência que, em quase seis décadas de conflito, deixou mais de nove milhões de vítimas, a maioria de desalojados.
Rebeldes marginalizados do pacto de paz, gangues de origem paramilitar e outros grupos armados lutam pela renda do narcotráfico, extorsão e outras economias ilícitas em um país de 50 milhões de habitantes.
audima