O atentado, que tinha como alvo o chefe de polícia da região de Benadir, que inclui a capital somali, foi reivindicado pelo movimento extremista islâmico Shebab, ligado à Al-Qaeda, que luta contra o regime somali há mais de quinze anos.
"O comissário Fahran Mohamud escapou ileso, mas cinco pessoas morreram e nove ficaram feridas", disse Sadiiq Dudish, porta-voz da polícia somali.
O suicida do carro-bomba tinha como alvo o comboio do comissário Farhan Mohamud em um movimentado cruzamento na capital da Somália.
"O objetivo dos terroristas era chegar até o comandante da polícia e outros oficiais que estavam com ele", garantiu o porta-voz.
Em nota, os shebabs assumiram a responsabilidade pelo ataque e afirmaram ter matado "um grande número" de guardas do chefe de polícia e destruído vários veículos.
"A explosão causou enormes danos e muitas vítimas, civis e policiais", disse uma testemunha, Mire Adan, acrescentando que havia contado pelo menos seis corpos de vítimas.
"Todo o cruzamento estava cheio de fumaça e vi vários cadáveres, todos civis", disse Osman Adan, outra testemunha.
Os shebabs realizam regularmente ataques contra alvos do governo e civis em Mogadíscio.
Eles chegaram a controlar a capital da Somália antes de serem expulsos em 2011 pelas tropas da Amisom, a força da União Africana (UA), mas ainda controlam áreas rurais significativas no país.
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