O Executivo da região catalã determinou que as atividades noturnas terminem a 0h30 e limitou as reuniões a um máximo de 10 pessoas. "Os dados são mais do que péssimos. São, francamente, muito ruins", advertiu o responsável da Saúde catalão, Josep Maria Argimon, em entrevista coletiva na cidade de Barcelona.
Além da propagação do contágio na Catalunha, todo o país enfrenta "um aumento rápido e importante" da doença há semanas, com uma incidência de 368 casos a cada 100 mil habitantes nos últimos 14 dias, destacou hoje o epidemiologista-chefe do governo central, Fernando Simón. Ele explicou que a nova onda de casos é impulsionada pelo grande aumento das infecções entre a população menor de 30 anos, muito pouco vacinada.
Na Comunidade Valenciana, a Justiça autorizou hoje que seja restabelecido o toque de recolher durante a madrugada em 32 localidades, entre elas a capital, Valencia, bem como a limitação das reuniões a um máximo de 10 pessoas em toda a região.
O impacto da nova onda permanece limitado no número de internações em nível nacional, que avança lentamente, e na mortalidade, que não aumentou, graças ao bom ritmo da campanha de vacinação, assinalou Simón. Segundo o Ministério da Saúde, 59% dos quase 47 milhões de espanhóis receberam ao menos uma dose e 45% concluíram a imunização.
BARCELONA