O secretário de Estado, Antony Blinken, saudou a decisão do Conselho de Direitos Humanos da ONU de que um grupo de especialistas examine a violência policial contra "as pessoas de ascendência africana" no mundo. "As nações responsáveis não devem tentar evitar a avaliação de sua situação em relação aos direitos humanos. Pelo contrário, devem solicitar a intenção de melhorar", assinalou.
Blinken convidou especialistas da ONU a visitar os Estados Unidos e pediu que os outros países membros participem "desse esforço de luta contra o racismo, a discriminação e a xenofobia", posição que contrasta com a de Trump e seus aliados diante das manifestações contra o racismo que sacudiram os Estados Unidos em 2020, após a morte de um americano negro asfixiado por um policial branco.
"Blinken, em vez de pedir à ONU que venha aos Estados Unidos e nos diga o quão 'racista' nosso país é, por que não pede a eles que vão a Cuba, onde um regime socialista maligno invade os lares das pessoas, agride as mesmas e depois as prendem? ", tuitou o senador republicano Marco Rubio, referindo-se aos protestos inéditos recentes na ilha comunista.
audima