O Departamento de Estado disse que pagaria 10 milhões de dólares a qualquer um que possa identificar ou localizar uma pessoa que ataque uma infraestrutura crítica dos Estados Unidos "enquanto age sob a direção ou controle de um governo estrangeiro".
Como parte de uma ação coordenada, o governo federal também apresentou um site, StopRansomware.gov, que oferece recomendações a empresas, grupos e indivíduos sobre como se proteger e como responder aos ataques.
O Departamento da Justiça está "trabalhando para colocar todas as nossas ferramentas contra essas ameaças", disse o procurador-geral, Merrick Garland.
"Mas não podemos fazer isso sozinhos. É fundamental que os líderes empresariais de todas as indústrias reconheçam a ameaça, priorizem os esforços para fortalecer seus sistemas e trabalhem com as forças de ordem informando sobre esses ataques com rapidez", acrescentou.
Este ano houve uma série de ataques de ransomware que interromperam operações em um importante oleoduto dos Estados Unidos, a gigante da carne JBS e a empresa de software Kaseya, que afetou 1.500 empresas.
No ano passado, cerca de 350 milhões de dólares foram pagos em extorsões a hackers, um aumento de 300% em relação a 2019, segundo o Departamento de Segurança Nacional.
Os funcionários americanos dizem que muitos dos ataques são originados na Rússia, embora esteja em debate até que ponto existe uma participação estatal. A Rússia nega a responsabilidade nesses ataques.
O presidente dos EUA, Joe Biden, levantou a questão enfaticamente em uma cúpula no mês passado com seu homólogo russo, Vladimir Putin, e mais recentemente em um telefonema, ameaçando tomar medidas diretamente caso Moscou não contenha este tipo de ataque.
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