Na segunda-feira passada, Israel começou a administrar uma terceira dose da Pfizer em pacientes com sistemas imunológicos comprometidos, incluindo pessoas que foram submetidas a transplantes de coração, pulmão e rins e alguns pacientes com câncer.
No entanto, neste domingo o ministério da Saúde disse que depois de revisar os dados de centenas de pacientes das salas de oncologia, "a recomendação nesta etapa é não vacinar" os pacientes com câncer.
"Quase 90% dos pacientes que receberam quimioterapia desenvolveram anticorpos depois de (duas doses) da vacinação e o nível de anticorpos se manteve alto vários meses depois da vacina", informou o ministério.
Pfizer e BioNTech informaram que pediriam autorização às autoridades americanas e europeias para aplicar uma terceira dose de sua vacina, mas os reguladores europeus dizem que é cedo demais para saber se é necessária.
A Organização Mundial da Saúde expressou sua preocupação de que uma vacina de reforço deste tipo possa ser produzida às custas de países cujos cidadãos ainda não receberam suas duas primeiras doses.
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