O líder chinês chegou na quarta-feira (21) à cidade de Nyingchi, no sudeste desta região autônoma.
A visita coincide com o 70º aniversário da invasão do Tibete pelas tropas comunistas, considerada por Pequim como uma "libertação pacífica".
Devido à delicada situação política na região, apenas um presidente chinês em exercício este por lá desde a criação da República Popular da China em 1949. Foi Jiang Zemin, em julho de 1990.
Xi havia estado no Tibete em julho de 2011, mas como vice-presidente chinês.
Segundo imagens divulgadas pela televisão nacional, ao descer do avião, Xi cumprimentou uma multidão vestida com trajes tradicionais e que agitava bandeiras chinesas.
O presidente teve "uma calorosa recepção por parte de funcionários locais de alto escalão e das massas populares de todos os grupos étnicos", relatou a emissora pública CCTV.
De acordo com uma nota divulgada sobre a visita, o presidente pediu o reforço da "unidade nacional" e do "patriotismo" no Tibete.
"É primordial fortalecer as interações e os intercâmbios entre os diferentes grupos étnicos", disse o presidente, citado pela CCTV.
Xi Jinping também convocou a população a "defender o território nacional", em um contexto de tensões fronteiriças com a vizinha Índia, mais de um ano depois de confrontos entre estas duas potências asiáticas.
Xi foi de trem para Lhasa, a capital tibetana, na quinta-feira, e visitou o Potala, o palácio do Dalai Lama, líder espiritual dos tibetanos que vive exilado na Índia desde 1959.
De acordo com o movimento pró-tibetano Campanha Internacional pelo Tibete, os habitantes de Lhasa disseram que sofreram "controles incomuns em seus movimentos" antes da visita. Também foram mencionados bloqueios de estradas e aumento da vigilância policial.
Desde os distúrbios antichineses de 2008, Pequim investiu milhões de dólares no Tibete, na esperança de conter a influência do Dalai Lama. Apesar disso, a insatisfação não desapareceu e acontecem imolações esporádicas de monges budistas leais ao Dalai Lama.
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