O contrato para um Sistema de Pouso Humano (HLS), no valor de cerca de US$ 2,9 bilhões, foi concedido à empresa rival SpaceX em abril. Mas a Blue Origin e uma terceira empresa, a Dynetics, protestaram contra essa decisão junto ao escritório de transparência do governo dos Estados Unidos.
Os Estados Unidos pretendem retornar à Lua em 2024 sob o programa Artemis e esperam usar as lições aprendidas com esta missão para se preparar para uma viagem tripulada a Marte em 2030.
Em sua carta ao administrador da Nasa, Bill Nelson, Bezos diz que sua proposta iria "preencher a lacuna de financiamento" que levou a agência espacial a escolher apenas um contrato, ao invés de dois, que então competiriam entre si.
O fundador da Amazon acrescentou que "esta oferta não é uma extensão (do pagamento), mas uma isenção total e permanente".
Desde que perdeu a licitação, a Blue Origin tem pressionado freneticamente para que a decisão seja revertida, fazendo com que o Senado aprove um projeto de lei que acrescenta US$ 10 bilhões ao HLS. A legislação, porém, ainda está sendo debatida na Câmara dos Representantes e seus críticos a chamam de "o resgate de Bezos".
O empresário bilionário escreveu que uma vantagem do módulo Blue Moon, da Blue Origin, é que ele usa hidrogênio líquido como combustível, que pode ser extraído do gelo lunar de acordo com os planos da Nasa de usar o satélite da Terra para reabastecer os foguetes dedicados a operações mais profundas no Sistema solar.
Bezos acrescentou que a empresa testaria seu módulo de pouso em órbita ao redor da Terra arcando com os custos.
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