Os líderes das duas câmaras do Parlamento "receberam uma carta do presidente Cyril Ramaphosa que lhes informa que autorizou o envio de 1.495 membros" do Exército para apoiar Moçambique em seu combate contra "atos de terrorismo e extremistas violentos".
As tropas serão enviadas até 15 de outubro, como parte de um acordo de intervenção assinado pelos 16 membros da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC).
Ruanda já anunciou no início do mês o envio de 1.000 militares a Moçambique.
A insurgência extremista semeou o terror na região norte de Moçambique desde 2017 e os ataques cresceram em intensidade no último ano.
Mais de 3.100 pessoas morreram nos ataques e combates, segundo uma organização que coleta dados sobre conflitos no mundo, ACLED. Segundo o presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, cerca de 817.000 pessoas tiveram que abandonar suas casas.
JOANESBURGO