Reivindicada pelo setor de turismo, a medida entrará em vigor a partir da madrugada de segunda-feira (2), afirmou o ministro dos Transportes, Grant Shapps, no Twitter.
"Ajudamos pessoas que moram nos Estados Unidos e em países europeus a se reunirem com suas famílias e amigos no Reino Unido", tuitou o ministro.
Horas depois, o governo escocês seguiu a Inglaterra e anunciou a mesma "significativa flexibilização das restrições a viagens".
Para os países classificados na cor "laranja", a grande maioria dos destinos turísticos, como UE e EUA, o Reino Unido impõe uma quarentena de pelo menos cinco dias aos viajantes, além da obrigação de fazerem testes de covid-19.
Os viajantes vacinados pelo serviço de saúde britânico já haviam sido liberados da quarentena, mas não os imunizados no exterior. A distinção causou mal-estar entre os britânicos expatriados diante das complicações criadas para que voltassem para casa.
A partir de agora, a Inglaterra aplicará a mesma medida às pessoas vacinadas na União Europeia, ou nos Estados Unidos, para as chegadas procedentes dos países da lista "laranja". A exceção será a França, devido à presença da variante Beta.
"Regras diferentes continuarão a ser aplicadas às chegadas da França", disse o Ministério em um comunicado.
Os viajantes vacinados em território americano deverão provar que são residentes nos Estados Unidos.
Um teste de PCR será obrigatório dois dias após a chegada.
Essas medidas também não se aplicam a países e regiões classificados como "vermelhos" por Londres (como Índia, Emirados Árabes Unidos e América do Sul). Destes, apenas residentes do Reino Unido estão autorizados a retornar, desde que cumpram quarentena em hotéis reservados para isso. As despesas de hospedagem ficam por conta de cada um.
audima