Em um documento publicado na terça-feira, o ministério da Saúde israelense aprovou que as crianças de 5 a 11 anos que apresentarem "riscos significativos de doenças graves ou de morte por uma infecção com o coronavírus" se vacinem.
"É uma autorização especial e cada vacinação será analisada caso a caso", informou nesta quarta-feira um porta-voz do ministério à AFP. "Esta autorização será efetiva a partir de 1º de agosto", acrescentou.
"Até o momento, não se recomenda a vacinação de crianças de 5 a 11 anos", enfatizou o ministério, destacando que o imunizante só poderá ser aplicado às crianças mais vulneráveis.
Segundo a diretiva do ministério, os menores com doenças pulmonares crônicas graves, imunossupressão grave, transtornos de desenvolvimento neurológico, anemia falciforme, insuficiência cardíaca, hipertensão pulmonar e obesidade severa poderão ser vacinados com uma dose de 0,1 ml da vacina Pfizer, o que é três vezes menos que a dose padrão.
Cerca de 55% da população israelense recebeu as duas doses da vacina graças a uma ampla campanha iniciada no final de dezembro e impulsionada por um acordo com a gigante farmacêutica Pfizer.
O laboratório entregou ao país, de 9,3 milhões de habitantes, milhões de doses em troca de dados sobre os efeitos da vacinação.
No início de junho, as autoridades estenderam a vacinação a jovens de 12 a 16 anos.
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