A Casa Branca disse que isso marca "só o começo" dos esforços do presidente Joe Biden para ajudar a salvar vidas em todo o mundo.
Até agora, os Estados Unidos enviaram 111.701.000 doses para mais de 60 países, a maioria por meio da iniciativa internacional Covax impulsionada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), mas também em colaboração com sócios como a União Africana ou Caricom (Comunidade do Caribe).
"Segundo as Nações Unidas, isso é mais do que as doações de todos os outros países combinados e reflete a generosidade do espírito americano", afirmou um comunicado da Casa Branca.
Segundo a lista de países publicada, que inclui 16 latino-americanos, os principais beneficiados foram Indonésia (8 milhões de doses), Filipinas e Colômbia (6 milhões de doses ou mais), assim como Vietnã, Bangladesh, Paquistão e África do Sul (5 milhões ou mais).
Na América Latina, além da Colômbia, houve envios para Guatemala (4,5 milhões), México (4,04), Argentina (3,5), Brasil, El Salvador e Honduras (3 milhões cada um), Paraguai, Peru e Equador (2 milhões cada um), Bolívia (1,008 milhão) e Costa Rica, Haiti, Panamá e Uruguai (com 500.000 ou mais cada um).
O governo de Biden afirmou que, a partir do final de agosto, começará a enviar os 500 milhões de doses da vacina Pfizer que se comprometeu a doar a 100 países em desenvolvimento.
A Casa Branca insistiu que os Estados Unidos não usam as imunizações contra a covid-19 para ganhar o favor de outros países. China e Rússia foram acusadas de participarem da chamada "diplomacia das vacinas".
Biden prevê falar nesta terça-feira sobre o empenho de seu governo para incentivar a vacinação no exterior, mas também no país, à medida que a variante Delta se propaga e desencadeia novas restrições por parte das autoridades de governo e das empresas.
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